
Jorge Luís Totti
Na madrugada desta terça (3), o Paysandu foi confrimou a saída de Luizinho Lopes do comando técnico da equipem, após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro da Série B 2025. Agora, o Papão busca um novo treinador para sair da lanterna do certame nacional.
Luizinho venceu a Copa Verde, mas sucumbiu no Brasileirão
Em números gerais, Luizinho Lopes teve em sua passagem pelo Paysandu, sete vitórias, nove empates e nove derrotas. Dessa forma, alguns faotres contribuíram para o mal desempenho de Luizinho n o comando Bicolor:
- Maratona de jogos e falta de tempo para treinar: A semana que antecedeu o jogo do Criciúma foi a primeira desde março que o técnico teve cheia para trabalhar e recuperar o time fisicamente. Antes, o Papão estava em meio à quatro competições: Série B, Copa Verde, Copa do Brasil e Parazão. Mesmo assim, o Paysandu precisou fazer quatro substituições por lesão na partida contra o Tigre. Em determinado momento, esse fator virou uma muleta do treinador para justificar os resultados desfavoráveis.
- Elenco limitado tecnicamente: A formação do elenco para 2025 consistiu em várias apostas, sobretudo as estrangeiras, que se provaram equivocadas. Durante partida contra o América-MG, por exemplo, Luizinho fez substiuições consideradas erradas pela falta de opções técnicas no banco de reservas.
- A ideia era segurar os 2 x 0, entraram de uma vez só Giovani, Reverson, Eliel e Espinoza, jogadores muito questionados pela torcida, mas que vinham sendo utilizados durante as partidas na Série B. O problema é quando olhamos para as outras opções disponíveis. Temos o volante Kauã Hinkel, das categorias de base, o meia Cavalleri, que apesar de fazer o gol do título da Copa Verde, mal é utilizado e está de saída. E Marcelinho, que não nada agrega tecnicamente.
- Qual conclusão chegamos? Assim, percebemos que Luzinho Lopes foi refém do elenco que deram para desenvolver o trablaho. Ele é responsável pelo time em campo, pelas escolhas e escalações, entrtanto, não pelo problema como um todo.
- A maratona estava posta no calendário, cabia ao presidente Roger Aguilera e Felipe Albuquerque, então diretor de futebol, ter tomado um rumo diferente na montagem do elenco. O resultado não foi surpresa para ninguém. O chamado elenco enxuto não é a motivo da péssima campanha, e sim a falta de qualidade dele.